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Síndrome da Impostora: O fenômeno que vem ganhando força entre as mulheres.







Sabe aquela sensação de não ser bom o suficiente, de se achar uma fraude e que nunca faz nada certo? Isso pode ser ‘culpa’ da síndrome da impostora.

Não se preocupe, isso não é uma patologia! O termo “síndrome do impostor(a)” foi utilizado pela primeira pelas psicólogas Pauline Clance e Suzanne Imes, há quase 45 anos atrás.

As psicólogas vão dizer que essa síndrome se baseia em uma autopercepção falsa de si mesma. Ou seja, constrói-se dentro de sua própria cabeça uma imagem negativa de si, como alguém incompetente e incapaz.

Essa imagem mental construída de si, juntamente com um ambiente que reforça essas ideias vai fazer com que elas criem raízes em nosso psicológico, o que na Terapia Cognitivo-Comportamental chamamos de crenças disfuncionais. O resultado são comportamentos de autossabotagem, insegurança e baixa autoestima.

Não importa quantos sonhos e objetivos a pessoa tenha alcançado, ela acredita que não é boa o suficiente. Atribui as suas conquistas a pura sorte ou o mero acaso, nunca recebe o mérito por suas ações. Isso pode estar atrelado a uma infância em um ambiente que não a valorizou, ou a cobrou demais. Esta síndrome atinge homens e mulheres, porém as taxas entre as mulheres são maiores do que entre os homens. Estudos apontam a causa desse índice maior entre as mulheres a questão das expectativas e papéis sociais ligados ao sexo feminino, como a de que mulheres são inferior ou de que a mulher é fraca e não tem importância, comprometendo assim a confiança da mulher em sua inteligência e capacidade.

Como identificar essa síndrome? Como vimos anteriormente neste post há diversos sinais que irão apontar a presença da Síndrome da Impostora, sendo eles:

  • Crença de ser uma fraude e de que a qualquer momento alguém irá descobrir isso;

  • Ansiedade pós-sucesso;

  • Insegurança e comparação

  • Dificuldade em aceitar elogios e de ser reconhecida por seu sucesso e conquista;

  • Sensação de que não pertence ao meio onde está;

  • Medo de não conseguir repetir os mesmos resultados de antes.


Então, como diminuir essa impostora dentro de nós?

Todos esses sinais, o que vou chamar aqui de ‘sintomas’ só existem porque os reforçamos e os alimentamos como monstrinhos que crescem e se infiltram em nossas vidas sem ao menos percebemos ou os questionarmos. Para reduzirmos a imposta dentro de nós é preciso trabalharmos o autoconhecimento, o que pode ser feito sozinha, ou com a ajuda de uma psicóloga.

  • Precisamos questionar a nossa realidade, verificando se os pensamentos negativos que temos ao nosso respeito podem ser comprovados;

  • Avaliar as nossas conquistas como se estivéssemos avaliando a de pessoas próximas e queridas;

  • Pedir feedback para as pessoas de nossa confiança;

  • Reforçar nossas qualidades e méritos.

Lembre-se, se a síndrome da impostora estiver atrapalhando demasiadamente a sua vida busque ajuda de um(a) psicólogo(a).

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